Valeu, Jô Rowling. Com certeza não é o fim.

Sei que muitos já fizeram isso, tipo, devem existir um bilhão de textos assim pelo mundo, mas de qualquer forma, como fã, me sinto na obrigação de escrever o bilhonésimo primeiro, que seja. Mesmo eu não tendo lido 80 vezes cada volume (por equanto li só uma vez cada um, ne.), mesmo não seguindo a ordem correta deles, eu me diverti com cada um. Com cada página, cada frase, palavra, com cada letra escrita com tanto carinho por nossa amada bruxa britânica, Rowling.

Confesso que li a Pedra, a Câmara e o Prisioneiro depois de ver os respectivos filmes (eu preferi ler os livros seguintes, primeiro, espero que os outros fãs me perdoem), mas nem por isso deixei de ler, e detestar todos os erros de adaptação existentes na telona. Estou aqui escrevendo depois de assistir o último dos últimos. Estes dois últimos filmes, na minha opinião, estão de parabéns. David Yates está de parabéns, e acho que a grande maioria dos pottermaníacos como eu, que cresceram junto ao Harry e choraram ao ler e assisir, concordam com esse parabéns, pois desde “O prisioneiro de Azkaban”, os filmes de HP vinham nos deixando indignados: “Cadê a Winry? Neville no lugar do Dobby? Eles não explicaram o resto! Tá faltando aquilo ali! Vestido da Hermione rosa?” Então, valeu David, por salvar essa série no cinema!

Bem, voltando ao mais importante, que é a obra original. Depois de tantas discussões, de tantas brigas animadas por shippers ou por personagens - Oh meu Merlin, confie nele! Não, o Snape é do mal! (confesso que não confiei, fiquei ao lado do Harry nessa desconfiança teimosa, e assim como ele, levei um soco no estômago, ou um tapa de luva, ao saber daquelas lembranças lindas.) – depois de correr para a livraria mais próxima e sair agarrada naquele livro, sentido o cheirinho de livro novo e não largar ele até terminar nem pra ir comer, depois de tantos risos e lágrimas, o que posso dizer, além de MUITO OBRIGADA, TIA JÔ?

Resolvi escrever esse agradecimento, não só por que é uma coisa comum entre os fãs, mas por que não pude assistir o filme na pré-estréia, e perdi minha última chance de me vestir de aluna de Hogwarts pra ir ao cinema, então fui com minha família agora hápouco, e ouvi um “Achei o filme tão fraco.” Esse comentário realmente foi ruim de ouvir, poxa, é uma pena que nem todos entendam essa grande magia que é acompanhar a série desde o comecinho, e enlouquecer com teorias e fanfics, e discutir por... o que? Só uns 10 ou 11 anos? Sobre esse maravilhoso universo em que Joanne Kathleen Rowling nos fez e nos faz viver.

Sempre vai haver, em todos que realmente sentiram tudo o que eu senti junto com “o trio”, uma ligação com esse mundo mágico, uma esperança mínima de que uma cartinha branca com o selo de Hogwarts chegue de repente em sua casa. E eu gosto e me orgulho muito, muito mesmo, de fazer parte desse fandom, de estar entre as pessoas que podem dizer, EU SOU POTTERMANÍACA, EU LI, EU VI, EU VIVI TUDO ISSO COM ELES.

Quando digo que este não é fim, não é porque espero um novo livro, um novo filme, nem nada assim (se bem que ainda tenho que visitar o parque temático!) mas sim porque muitos jovens ainda lerão e muitos ainda admirarão essa grande obra que é Harry Potter por muitos e muitos séculos. E, mesmo se não tiverem a nossa angústia de esperar por um novo volume, de tentar adivinhar o futuro, eles ainda terão todo o amor, amizade, toda a magia e todas as lições dos bruxos e trouxas que existem nessas páginas sagradas.

Mais uma vez, obrigada tia Jô. Obrigada por todos esses anos de FANATISMO INSANO! Obrigada por todos esses amigos que eu vou guardar na prateleira, na memória e no coração para todo e todo sempre.

Maria Teresa V.K. 24 de Julho de 2011.